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Alguém pare Manuela Dias: três cenas de ‘Vale Tudo’ em sua pior semana  

Capítulos analisados pela coluna GENTE comprovam como autora descaracteriza foco central de clássico da TV Globo

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jun 2025, 14h25 - Publicado em 16 jun 2025, 08h00

A novela Vale Tudo, criada e escrita por Gilberto Braga, em colaboração com Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, tinha como espinha dorsal a discussão da ética na sociedade brasileira. O remake da trama, que tem como autora principal Manuela Dias, com direção artística de Paulo Silvestrini, vem recebendo diversas críticas por se afastar em vários momentos desse caminho que guiou o telespectador de 1988 e norteia a memória afetiva de quem volta a acompanhar o drama dos Roitman e companhia em 2025.

Salvo um ou outro bom momento, o que se viu nesta última semana foi, sem dúvidas, o pior que se poderia fazer com um clássico como Vale Tudo. Sem querer ser hater da novela, que aliás já mereceu elogios por aqui por outros motivos, a coluna GENTE explica a seguir detalhadamente por que dessa dura afirmação – baseada em três cenas grotescas que foram recentemente ao ar.

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No capítulo exibido na sexta-feira, 13, a personagem Aldeíde, interpretada pela atriz Karine Teles, comprou um bebê reborn – tema que dominou as redes sociais nas últimas semanas. A boneca realista foi vendida pelos amigos trambiqueiros César (Cauã Reymond) e Olavo (Ricardo Teodoro). A cena foi patética, convenhamos. Adeíde surge encapuzada, de óculos escuros, como se estivesse comprando uma droga.

Na mesma noite, o público precisou assistir a um merchan da Uber inserido no folhetim. A sequência apresentou a personagem Daniela (Jéssica Marques) como uma nova motociclista parceira da plataforma. A jovem encontra no Uber Moto uma oportunidade flexível para gerar renda. A idealização da ação foi feita em parceria com a Globo e a agência Wieden+Kennedy SP. A cena mostra Daniela como a motociclista parceira de uma viagem de Uber Moto solicitada no aplicativo por Poliana (Matheus Nachtergaele), até o bairro de Vila Isabel, onde o núcleo vive. Ao chegar no destino, eles encontram Lucimar (Ingrid Gaigher), que reforça a opção de moto como um dos seus principais meios de transporte.

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Curiosamente, as principais críticas por parte de quem trabalha com o aplicativo de mobilidade recaem para discussões da precarização do trabalho, que inclui a falta de garantia de salário mínimo e benefícios trabalhistas para os motoristas. Assunto, aliás, que seriam prato cheio a Gilberto Braga, autor original da novela.

Já no capítulo exibido na terça-feira, 10, Ivan (Renato Góes) lia uma matéria sobre o sarau de Celina (Malu Galli). Só que não apareceu em sua tela um site de notícias, mas um arquivo em PDF — o ícone do Google Drive, aplicativo usado para armazenar documentos – foi gritante. O deslize repercutiu entre os telespectadores, que não deixaram o detalhe passar despercebido. Se era merchan, surtiu efeito contrário. E onde ficam a ética e moral nisso tudo? Quando surgem cenas mal ajambradas como estas, ficam em segundo plano diante da repercussão negativa junto ao telespectador.

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